Após anos de obra, o prolongamento da rua Bonfim em Camapuã tornou-se um empreendimento repleto de problemas e prejuízos para a população local. A Prefeitura e a empresa de engenharia responsável pela obra chegaram a um acordo de rescisão "amigável", o que resultará em uma nova licitação para a conclusão do projeto. No entanto, o custo já acumulado para o bolso dos camapuanenses é de R$ 738.988,11, dinheiro que não será recuperado.
A gestão de Manoel Nery, envolvida no projeto, recebe críticas por mais um suposto golaço de incompetência. Ao longo do processo, foram realizados nove contratos de adição de termo aditivo para aumentar o valor da obra, o que gerou descontentamento e desconfiança na população. O prefeito decidiu não renovar pela décima vez o contrato.
A mesma empresa contratada fez contrato referentes além da pavimentação asfáltica, há também pagamentos referentes a rodoviária e outra obra local. Esta obra da Rua Bonfim começou na gestão anterior em 2020, porém os pagamentos ocorreram nessa atual gestão municipal, nos anos de 2021 e 2022.
A ouvidoria do Ministério Público recebeu denúncias sobre irregularidades no serviço de pavimentação asfáltica da rua, o que levou à abertura de um procedimento para apurar os supostos desvios e falhas no projeto.
A 1ª Promotoria de Justiça de Camapuã assumiu a responsabilidade por essa investigação, que visa averiguar se houve má gestão dos recursos públicos e a possível negligência no processo de licitação e execução da obra. A denúncia encaminhada ao órgão aponta questionamentos sobre os contratos de adição de termo aditivo, que resultaram em sucessivos aumentos no custo total do projeto, prejudicando ainda mais o bolso dos camapuanenses.
A situação ganha contornos ainda mais preocupantes diante da falta de resposta por parte da Prefeitura de Camapuã às solicitações de informações por parte do Ministério Público. A omissão da administração municipal gera questionamentos e pode atrasar o andamento da apuração, dificultando a busca por respostas para a população que anseia por uma conclusão dessa problemática obra.
O processo de rescisão foi extenso, com a prefeitura alegando inicialmente a falta de asfalto frio para a conclusão da obra. Em seguida, anunciaram a intenção de utilizar asfalto quente, mas também não conseguiram adquirir o material necessário. A situação se agravou ao ponto da empresa de engenharia já não estar mais presente em Camapuã.
Após o acordo de rescisão, a Prefeitura informou que uma nova licitação será realizada para concluir o prolongamento da rua Bonfim. A população camapuanense aguarda ansiosamente por uma solução para esse impasse, uma vez que os recursos já gastos não serão recuperados e a obra continua sem previsão concreta de finalização. A situação representa mais um episódio preocupante de gestão pública ineficiente, gerando questionamentos sobre a forma como os recursos são utilizados em benefício da comunidade.
Prolongamento da Rua Bonfim mancha projeto há anos em execução causando verdadeiro desastre na gestão de Manoel Nery
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